No dia 29 de outubro é celebrado, no Brasil, o Dia Nacional do Livro. A data foi criada em homenagem à fundação da primeira biblioteca brasileira, a Real Biblioteca, no Rio de Janeiro, em 1810, eleita a 8ª biblioteca mais bonita do mundo em 2025 pelo site 1000 Libraries.
O livro é como uma janela e não oferece apenas histórias e informações. Ele possibilita transformar quem o lê. Pode ser companhia ou um ato de liberdade. Livros são sementes de mudança, de possibilidades, de futuros possíveis. Mas, para tanto, ele precisa ser lido. E, para um país ser leitor, toda a população precisa ter acesso aos livros.
“O livro é como uma janela e não oferece apenas histórias e informações”
Mas onde estão as nossas bibliotecas públicas ou espaços de leitura? E os livros que nelas chegam são diversificados o suficiente para despertar o interesse na leitura? São adaptados para pessoas com deficiência? Livro deveria ser considerado necessidade básica, até como instrumento de desenvolvimento econômico. A prática da leitura fortalece o pensamento crítico, promove a inclusão social, democratiza o acesso à informação, proporciona oportunidades educacionais que ajudam a romper ciclos de pobreza e exclusão social e oferece caminhos alternativos à marginalização.
As bibliotecas também poderiam ajudar a suprir uma necessidade criada com a proibição do uso dos celulares nas escolas. Sem o celular como distração nos intervalos, a biblioteca pode se tornar um refúgio de aprendizado e descoberta, aproximando os alunos dos livros e fortalecendo o hábito da leitura.
Há uma imensa força de vontade de alguns. Surgiu um novo movimento: os “pontos de leitura”. Em paradas de ônibus ou em estantes comunitárias, as pessoas podem deixar e levar livros. Também existem empresas que, acreditando nesse poder de transformação, têm apoiado de projetos socioculturais no Brasil para ajudar a melhorar as comunidades em que estão inseridas.
Mas ainda há muito ainda a ser feito. E esse é o melhor caminho: a leitura.